terça-feira, 26 de novembro de 2013

CALA A BOCA! - Links e mais links e links!

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uns tempos atrás me esforcei, meditei, depois divaguei pois estou desempregado e a maior certeza do mundo é de que oficina vazia é a cabeça do demônio, cobra, mochila de criança, belzebu.
Mas agora estou me esforçando pesado, e acho que tenho conseguido.
Eu acho que 95% das pessoas que eu conheço são grandes filhas de putas paus nos cus mentirosos do caralho.
Juro.
95% acho que sem exagero. E as 5% não são meus melhores amigos não, nem eu. Mas creio que me esforço bem e até posso me encaixar no grupo.
Inclusivo é visível a """exclusão""" que sofre por não fazer parte do status em que a gente vive no facebook, mas sem dramas, eu quero tanto que todo mundo se foda.
Então, eu queria gritar pra todo mundo que NÃO! Você não é poeta, não é fotógrafo, não é intelectual, não é cult, não é hipster, não é hype, não é transão, não é espiritualzão, não é todas essas porras que acham que são.
Acho que aconteceu um conflito de interesses meu (e de mais pessoas claro) com o ritmo ao qual se segue a maioria das pessoas agora.
Eu, há anos atrás, queria muito achar que era tudo, me definir tudo e não queria saber de nada. Só queria dizer que sou.
Hoje, eu quero que se foda qualquer nomeclatura de qualquer buceta que vocês queiram se auto declarar. Eu quero aprender mais.
Então, eu queria pra todo mundo calar a porra da boca (pelo teclado)! Mas claro, que ninguém nem lê, e mesmo que lesse, não me ouviria hahaha.
Então foda-se!

ENTÃO aproveitando, acho que se encaixa nesse desabafo aqui, esse vídeo fofo e totalmente coerente.
http://www.mindbodygreen.com/0-11785/20-things-we-should-say-more-often.html

Esse CD, você tem que ouvir esse CD. É punk pra dançar. E dançar é daora caralho.
http://www.youtube.com/watch?v=rc30gQSFLFU


SÓ. FALOU

terça-feira, 19 de novembro de 2013

"Mas as palavras sempre me vieram como culpa, quase nunca como estrelas..." - Aprendendo A Mentir

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Quem foi o palhaço que disse que esse negócio de falar a verdade é bom? Quem foi esse sacana?
Isso foi a maior patifaria que eu já li na vida.
Enquanto éramos novos, diziam em todos os cantos que a mentira é um câncer na sociedade, que a mentira destrói, mata, corrompe. E que talvez o ser humano tenha prazer em mentir, e isso era errado!
Eu sempre levei a sério demais tudo que me parecia fazer sentido, então tomei isso como verdade. Não porque me via obrigado, mas porque eu achava bonito ser sincero. Sempre.
Era adolescente e comecei a ler alguns livros e ouvir algumas músicas que, talvez, tenham sido culpadas por isso. Tudo que eu ouvia me era muito sincero e honesto, ainda que muito sujo. Tudo que eu lia me parecia mágico, e me entrou na cabeça a ideia de que livros faziam mágica porque os poetas, escritores e artistas tinham um jeito único de lidar com os sentimentos, que provinha, provavelmente, do quanto eles conseguiam ser sinceros em suas palavras. Frase a frase. Página por página.
E eu, que sempre fui muito sensível, num contexto geral da palavra, e sempre tive a cabeça borbulhando de pensamentos doentios, psicodélicos, e coisas pra dizer, me encantei pela ideia de ser aberto.
Cabeça aberta, coração mais aberto ainda.
E de repente, me tornei quem eu sou. Alguém que ri muito de si mesmo, ao invés de tentar esconder defeitos e vender qualidades, alguém que adora discutir, porque adora expôr ideias e adora aprender coisas novas, alguém que não ataca as pessoas com sentimentos ponta de faca, mas que jamais esconde sentimentos que me vem como flores. Eu sou alguém que fala o que pensa, quando acha que tem que falar, o coração transborda. E também transbordam a cabeça e a alma, e sempre escapa.
Até aqui tudo parece bem bonito.
Até a segunda página, onde percebo que as palavras por vezes fogem de mim e nunca mais me voltam.
Eu me lembro de tentar conquistar o coração ou a cabeça pelos ouvidos de algumas meninas bonitas que conheci, ou mostrar pra amigos coisas que meus olhos viam mesmo, e não se costuma dar certo.
Enfim, a questão é que não se preza mais tanto pelo que é sincero, a individualidade vem batendo forte, obviamente, e só se preza mesmo pelo que nos agrada, e isso faz de mim, um escroto que sempre gostou de jogar palavras por aí, um azarado da porra.
Veja bem, não que eu não minta, eu minto pra caralho. Eu minto tanto quanto pessoas normais, talvez até mais, mas tenho sérios problemas de mentir quando eu me importo demais com a pessoa que vai ouvir, quando a verdade é boa de se ouvir, quando as coisas já me tornaram pigarro de cigarro na garganta, e não tá dando mais pra me conter.
Mas na maioria das vezes que as palavras fugiram de mim assim, igual aquelas dentes-de-leão, espalhadas no ar, e não dava mais pra pegar de volta, pois cada uma foi pra um lado e fez um sentido diferente.
Então, depois de estar mais velho, e cheio de minhas manias, começo aprender a mentir. A ocultar aquilo que me vem lá de dentro, que me acelera a pulsação só no pensar na possibilidade de falar, aquilo que me faz suar frio. Aquilo tudo já não tem tanta razão, já não se faz mais necessário, já não parece de grande importância.
Foda. Infelizmente pra mim sim, ainda tem tanta urgência, quando meu coração acelera, ou vem calafrios por conta de coisas boas, de algum sentimento bom que me bate.
Mas hoje, faz muito mais sentido guardar pra mim.
Hoje, percebo bem que parecer sem sentimento é muito mais atraente no geral pra esse mundo afora, do que ser aquilo que sou: alguém que aflora, que se transborda em tudo que faz, sente, pensa.
Então que se fodam as frases bonitas quem dizem pra você sempre se expressar, ser sincero. Foi um cara que não tinha merda na cabeça que pensou isso. De repente, ninguém nem disse nada disso e eu que entendi de algum lugar.
De qualquer forma, mentir parece fazer tão melhor para as relações sentimentais que tenho, e concluo isso pensando nas pessoas que passaram e não ficaram porque ouviram o que eu queria dizer.
Hoje é bem melhor parar por aqui, naquela ânsia que vem e passa, se a gente conta até dez.
Hoje fica assim, longe aqui do lado.
Distante aqui perto.
Eu, muito mais quieto.


"Não deixa as mulheres saberem que você liga, se não elas vão matá-lo."
- Bukowski

"Custou caro ser assim, fiel companhia a solidão, mas toda a dor valerá!"
- Rodrigo Lima

escrevi isso há uns tempos atrás, mas dias desses fez tanto sentido, que lembrei de postar agora!
eu até fiz uma música disso, mas só eu ouvi então não sei se ficou boa ahaha.

Enfim... Faz tanto sentido, e me lembrei duma música que fala, além da citada acima, sobre isso.. ou não! Enfim!
"Por tantas vezes pensei saber o que fazer
Mas sempre acabei por tomar cuspido em minha cara tudo o que acreditei
E já não posso suportar
Já não consigo acreditar que vai ser diferente ou vale a pena tentar
Carregamos tantos vícios que já não há virtudes pra contar
Cultivamos precipícios em que despencamos sem pensar
E a história não para e não procuramos saber se realmente queremos viver sem aprender
Como pude ser tão idiota e voltar se tantas vezes eu errei
Como pude segurar em suas mãos se eu sei
Sei que você vai me largar e que não vai adiantar o gosto amargo nunca vai passar
Carregamos tantos vícios que já não há virtudes pra contar
Cultivamos precipícios em que despencamos sem pensar
E nunca conseguimos nada
Todos sonhos que tivemos condenamos ao esquecimento e ao nosso próprio desprezo
E nós que tanto lutamos, tanto sofremos e erramos, acabamos por achar tudo aquilo sem graça demais
De nada vai adiantar fingir certeza em seu olhar
Se toda vez terminamos por recolher os cacos que restaram de nossa auto-estima
Quando outra vez plantamos cinzas que nunca vão florescer no jardim de nossos sonhos!"



"Mas as palavras sempre me vieram como culpa, quase nunca como estrelas..."
Sérgio vaz.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

LINKS LINK SLINKS LINSKL LSD ISANDDKALDDLASNSDF INTERESSANTES!

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Tá aqui, ou estou eu aqui ok, postando mais links interessantes que podem vir a ser úteis para mim mesmo ou para as almas desabitadas que vagam por aqui.

Quadrinho pesado com a história da nossa vida:
http://croniquadrinhos.blogspot.com.br/2013/11/perfeicao.html

Esse vídeo aqui ensinando a fazer leite de qualquer castanha (simples demais), para você que talvez considere evitar o leite de vacas ou tem intolerância a lactose:
http://vista-se.com.br/redesocial/leite-de-castanhas/

Essa matéria FODA da Super sobre as dez "invenções" que ainda vão mudar o mundo:
http://super.abril.com.br/cultura/10-coisas-vao-revolucionar-mundo-621680.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

Esse site com fotos de gente famosa na infância:
http://misturaurbana.com/2013/05/jardim-de-infancia-dos-famosos/
Detalhe: Einstein não mudou nada, só criou bigodes e perdeu cabelo ha-ha
Hitler parecia o jovem Walter Kovacs, assustador desde sempre.
Kurt, já doente, mas lindão. E Luther King parecendo o Gary Coleman

Esse site/blog questionando uma possível (na sua cara!) bolha imobiliária no país.
Claro que tem falhas, a comparação é feita sem lembrar que nos EUA só quer se vender caro onde tá "dando dinheiro". Mas vale lembrar que você, com 80 mil, não compra nada em bairro descente de nenhuma cidade "grande" no país.
http://estamosricos.blogspot.com.br/



domingo, 17 de novembro de 2013

tempo, espaço, hora, lugar, onde tempo, tempo por que tempo, tempo


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Dias atrás, conversando com uma mulher que tinha acabado de conhecer, fui perguntado sobre minha idade. Curiosamente, eu não soube responder de prontidão.
Eu tenho 23 anos agora. e quando fui questionado, parei, por segundos, pensei... 22? Ou eu tenho 24? É 23 mesmo? Em que caralhos de ano eu nasci?
1990! Isso eu tenho certeza.
E fazer a conta rápida me demorou bem mais do que deveria. Mês que nasci e o mês que estamos? Quantos dias tem até meu próximo aniversário?
Ao ponto em que respondi - 23! É isso! - fui surpreendido com a reação. Não quanto ao fato de eu parecer mais velho, isso eu já me acostumei, eu sou velho desde quando nem me sentia velho, mas quanto ao fato de ver que os dias que contabilizam a minha existência, sugerem que a forma como eu devo me portar em certas ocasiões.
Depois de alguns minutos de conversa, eu lembrei, enquanto ouvia algumas asneiras, que, como dizia Lewis Caroll, todos os meus dias, menos 23, eram meu desaniversário!
São tantos desaniversários, tantas datas que eu não guardo, que eu não lembrava de tudo que eu precisava lembrar, nem do que eu queria lembrar.
E me peguei, desapegado demais com a concepção do que é tempo, e tempo-espaço. De repente, me lembrei de que não lembrava quanto tempo tinha passado, nem quantos muros, e de que, de alguma forma, não importava mais contar.
Se o tempo que passou não volta, e analisando duma forma paralela, não foi o tempo quem passou por mim, fui eu quem passei pelo tempo, considerando a compreensão de que tempo é relativo, e distância de minutos, horas, dias, anos, são coisas ilusórias. O tempo não corre, quem corre somos nós. o tempo simplesmente está ali, como uma coisa metafísica, o tempo não se move e sou eu quem passo em voltas e caminhos por ele.
Isso me fez pensar. Porra, quantos anos eu teria se eu não tivesse contados todos os meus dias, até hoje?
Se essas subdivisões intermináveis de contagem de "tempo" não existissem? Será que viveríamos muito mais devagar por não ter pressa? Por não ter que "correr contra o relógio"? Ou será que criaríamos muito mais, pelo fato de não termos certeza de quando é o final?
Quanto anos será que eu acharia eu teria? Será que talvez o ser humano criasse a vida toda? Sabe, esse negócio de horas, dias, meses, anos, fazem as pessoas produzir mais considerando que tem um tempo certo pra parar. E se não houvesse essa noção?
Quanto tempo será que eu teria se eu não soubesse que devo ter tempo certo pra tudo?
E será que Caroll realmente coerente? Será que dia após dias é nosso desaniverário? 350 dias por ano, eu deveria comemorar cada desaniversário nessas horas?

Eu e meus costumes de dar overclock nas minhas faculdades mentais.
Comecei a viajar muito nisso.
Essa concepção de tempo é quanto exata? Digo assim, os povos antigos, se guiavam pela posição do sol e das estrelas, para saber onde estavam "no ano". Mas se eles não tinham um calendário numérico, logo eles só sabiam dizer que de um verão a outro passou um tempo, e sim, contavam os dias, mas somente os Sumérios se não me engano, foram os primeiros a marcar "horas".
Antes disso, eram dias, baseados na observação total da natureza, ok. Mas isso foi só pra dar uma ideia do que eu quero dizer.
Eu digo assim, hoje se é contado o tempo "exato", se baseando no estudo, nos movimentos do planeta e astros. E dizem que inclusive, cada ano, tem me média alguns décimos de segundos a mais, em média, devido a mudanças climáticas, terrestres, posição no sistema solar.
Mas se os cálculos permitem erros, me penso: e se toda essa contagem não realidade não devesse existir? E se soubéssemos somente que estamos em ciclos? Qualquer maior tentativa de exatidão seria errada?
Fiquei pensando que tudo isso seria melhor. Será que as conversas não teriam tanto final? O quantos nos prenderíamos aos compromissos por questão de tempo? E o quanto nos envolveríamos mais com tudo, simplesmente pelo fato de que não correríamos contra o tempo? Na minha cabeça, tudo parece melhor, o cigarro fumado, a água bebida, o primeiro espreguiçar da manhã, o sexo, o som e o todos os envolvimentos humanos. Tipo, foda-se quanto tempos estamos juntos, porque não sei direito o que é tempo, lembro de que alguns verões passaram, mas não sei dizer quanto tempo faz, sei que estamos juntos aqui até agora, até a hora que alguém decidir partir!
Na ocasião, não saberia idealizar isso de tempo, então ninguém teria que pensar nisso.
Nos dedicaríamos a tudo que fizéssemos por inteiro. 100% o tempo todo, porque qualquer hora e qualquer tempo que passasse, seria todo o tempo.
É aquilo, só acaba quando termina.


acho que inclusive, eu não perderia tanto tempo falando merda e viajando nas teorias das conspirações mais doentes do mundo.
De qualquer forma, era isso que eu estava pensando.