domingo, 27 de dezembro de 2009

5 dias!

Esse ano tá acabando, já era hora, ein!? Ano miado.. mas
'Janeiro já ta quase aí, senero, confiante e cheio de si, saúde e simpatia no que há por vir'

Descrevendo a solidão (assim, em terceira pessoa) 
Versos que escrevi um pouco antes de começar a chorar.  *2
Trecho 1, rascunho 1#, sem violão.


"Estava preso nessa caixa de papelão, e você, que então veio me procurar.
Parecia confusão, não sei bem se queria me encontrar.
Fiquei tanto embaixo de chuva que aprendi a viver molhado.
E nesse estado em que me encontro não existe mais passado.


Foi embora, junto com a idéia de um futuro melhor.
E agora o que resta são versos de um homem só.
E implora para conseguir desatar o nó.


E nem tudo é intensidade porque na verdade é só paixão.
De quem foi ou ficou só quero saber se quando esteve foi de coração.
Não quero mais metade, nessa cidade é toda imensidão de vazio
em que encontro à solidão.


Me tira daqui, ou me deixar sair.
Em todo farol encontro distração.
É momentâneo e inconstante.
Todo movimento, e toda rotação.


Todo dia... encontro a solidão.

Versos que escrevi um pouco antes de começar a chorar,
e agora me perdi e quando é que vão me encontrar?
É mais clichê do que blasé conhecer tanto a sarjeta
e usar óculos escuros no frio pra esconder as olheiras.


Tantos muros e tantas ruas.
Todo dia encontro a solidão.


E agora parei de esperar encontrar alguma esperança.
Vou sentar nessa calçada e chorar feito criança.
Sei que é triste dizer: "Hoje eu sei que caí"
Imerso em desencontro, quem sabe um dia, por aí...


Nessas ruas da cidade, te encontro por acaso.
E quem sabe você, igual eu, não fará descaso.
Não espero nada a não ser te esperar.


Quem sabe... Nesse mesmo chão.
Porque todo dia eu só encontro a solidão."


Hora de dormir.
Dá bezo. hahaha