segunda-feira, 1 de março de 2010

Oi!

Hoje, outro de Sérgio Vaz! Haha!
Eu to escrevendo um rascunho de um também, já que ponho aqui..


Sérgio Vaz - Os Miseráveis


Vitor, nasceu no Jardim das Margaridas.
Erva daninha, nunca teve primavera.

Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem certo.
Pés no chão, nunca teve bicicleta.

Já Hugo não nasceu, estreiou.
Pele branquinha, nunca teve inverno.
Teve pai, mãe, caderno e fada madrinha.


Vitor virou ladrão, Hugor, salafrário.
Um roubava por pão, outro para reforçar o salário.
Um usava capuz, o outro, gravata.
Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata.


Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio.
Um não tinha amigo, parceiro, o outro, sócio.
Retrato falado, Vitor tinha cara na notícia,
enquanto Hugo, fazia pose pra revista.


O da pólvora, apodrece penitente.
O da caneta, enriquece impunemente.
A um, só resta virar crente.
O outro, é candidato a presidente.

Então é isso! hahaha vo lá tentar terminar meu textin e logo vorto! rs